Da lamúria
Os seus verbos
Já não conjugo mais
Sem o passado
Não existe tempo futuro
Não se pode viver para morrer
Há sempre o medo de errar
Há sempre o mais
Sentimentos são
O claro e a escuridão
Uma porta que fecha
É janela que abre então
Quando há gratidão
Em seu coração
É certeza que basta
Da herança o seu quinhão
Tive sede, me deu água
Na sombra me sentou
Deu-me a vida, pediu nada
Revertendo toda inversão
Finda o dia, dobra a alma
Sem a multidão
Calmaria, minha ermida
Franca devoção
Uma porta que fecha
É janela que abre então
Uma porta que fecha
É janela que abre então
É janela que abre então
É janela que abre então
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