Ó Pai, se este cálice
Não pode passar sem que eu o beba
Faça-se a tua vontade
A tua vontade!
Guardei a minha fé, mesmo dizendo
É demais o sofrimento em minha vida!
Confiei, quando dizia na aflição
Todo homem é mentiroso! Todo homem!
Ó Pai, se este cálice
Não pode passar sem que eu o beba
Faça-se a tua vontade
A tua vontade!
Que poderei retribuir ao Senhor Deus
Por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação,
Invocando o nome santo do Senhor.
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
Na presença de seu povo reunido.
Ó Pai, se este cálice
Não pode passar sem que eu o beba
Faça-se a tua vontade
A tua vontade!
É sentida por demais pelo Senhor
A morte de seus santos, seus amigos
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor
Vosso servo que nasceu de vossa serva
Mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Ó Pai, se este cálice
Não pode passar sem que eu o beba
Faça-se a tua vontade
A tua vontade!
Por isso oferto um sacrifício de louvor
Invocando o nome santo do Senhor
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
Na presença de seu povo reunido
Nos átrios da casa do Senhor
Em teu meio, ó cidade de Sião!
Ó Pai, se este cálice
Não pode passar sem que eu o beba
Faça-se a tua vontade
A tua vontade!