Ao se aproximar a Páscoa
Tu te fazes o romeiro
Dirigindo-se à Cidade
Rumo ao Templo, lugar santo
Lá o encontras profanado
Por cambistas e outros tantos
Em tua Páscoa, não perece
Quem seguir o rumo certo
Pois, do humano tu conheces
Os sentidos por completo
Expulsaste os vendedores,
E a Escritura se cumpriu;
Tu disseste com voz firme:
“O seu zelo me consome.
É a casa de meu Pai,
Pois é bom honrar seu nome”
“Não se faz desta morada
Uma casa de comércio”.
Destruindo-se o lugar,
Este é o teu sinal:
Em três dias tu o levantas,
Ei-lo novo, sem igual
Duvidando de tua força,
Perguntavam: “Como pode
Destruir o santuário
Que há tempos se ergueu
E fazê-lo levantar?”
Ninguém disso entendeu
Era o Templo do teu corpo
Que aos discípulos falaste.
Das palavras da Escritura
Todos tinham recordado
Quando ao fim de tua morte
Viram o Ressuscitado
Esperamos a vitória,
Caminhando na esperança.
Nesta fé que hoje nos salva,
Tua Páscoa é nosso guia,
Apressemos, por teu nome,
A chegada deste dia